MOBILIDADE URBANA
Criação de uma verdadeira política de mobilidade sustentável através da realização de um Plano Diretor de Mobilidade para a Região Metropolitana de Salvador,
permitindo a interligação das cidades que a formam através de outros modais, como trens, VLTs, transporte aquático (barcos ligando Cidade Baixa ao Comércio e Barra, assim como cidades do Recôncavo Baiano), ação a ser realizada com plena transparência, tanto nas diretrizes adotadas quanto nos estudos produzidos desde o começo da iniciativa, submetendo-os à aprovação da população;
Criação das condições necessárias para generalizar a bicicleta como meio de transporte, através da diminuição das velocidades dos veículos motorizados, da extensão dos espaços de convivência de pedestres e ciclistas, equilibrando estes novos espaços para modais bicicleta e pedestres com o número de pistas de trânsito para veículos motorizados, com fiscalização efetiva do trânsito baseada no código de trânsito brasileiro;
Garantia de transporte público de qualidade e eficiente com preço acessível, permitindo a interligação dos diversos modais, 24 horas;
Aproveitamento dos investimentos da copa como alicerce para implantação de valores de mobilidade sustentável para a cidade;
Realização / atualização dos estudos sobre demanda e oferta de viagens;
Condicionamento da aprovação dos projetos de novas edificações a estudos de impacto;
Conclusão e ampliação do metrô, de modo a torná-lo efetivamente metropolitano, com estações pensadas de maneira a se inserir no tecido urbano, respeitando a topografia, com apoio em teleféricos que liguem as cumeadas aos vales;
Implantação de política tarifária do Metrô apta a viabilizar seu papel social, tornando-o de fato acessível a toda a população;
Gerenciamento quotidiano do trânsito, com fiscalização, remoção de obstáculos ao fluxo, otimização das vias etc.
Garantia de integração entre os diferentes modais existentes na cidade, contemplando também aqueles a serem implantados (pedestre - ônibus - metrô - bicicleta), de modo a permitir uma circulação mais natural das pessoas, sem a necessidade imperativa de automóveis particulares e/ou ocupação não planejada dos espaços públicos;
Conscientização e educação para aceitação, no trânsito urbano, da bicicleta como meio de transporte viável, saudável e previsto em lei e criação de infraestrutura para o acolhimento da bicicleta (com estacionamento seguro e adequado) nos estabelecimentos públicos e privados. Implantação de sinalização visual para evidenciar a presença dos ciclistas nas pistas estimulando o devido respeito aos mesmos por parte dos motoristas;
Criação de políticas que assegurem acessibilidade na cidade, contemplando tanto microacessibilidade quanto macroacessibilidade;
Estabelecimento de uma política de estacionamento dos automóveis, a fim de organizar e fiscalizar, punindo com multa as invasões dos espaços dedicados aos modos não motorizados (calçadas, ciclofaixas ect.)
Criação de lei que obrigue qualquer empreendimento novo ou existente - prédios residenciais, supermercados, shopping centers, estabelecimentos comerciais, educacionais e governamentais, escritórios etc. - a oferecerem paraciclos e/ou bicicletários em locais visíveis e acessíveis;
Implantação de paraciclos e bicicletários em espaços públicos como: praças, calçadões da praia, pontos turísticos, estações de ônibus, rodoviárias, museus, parques;
Viabilização do uso do trem do Subúrbio por bicicletas, com criação de paraciclos e bicicletários em todas as suas estações;
Permitisão a qualquer usuário de bicicleta de usar os modais de transporte verticalizado da cidade, como Plano Inclinado e Elevador Lacerda;
Garantia para bicicletas de vagão especial ou de espaço suficiente dentro dos comboios a serem utilizados nos trens e metrôs de Salvador;
Criação e execução de campanhas de conscientização e educação para o trânsito em diferentes âmbitos da sociedade, v.g. nas escolas, colégios e universidades, assim como no próprio trânsito, visando tanto motoristas comuns como profissionais, com emprego de diversas mídias;
Fiscalização e punição rigorosa de abusos de condutores profissionais (ônibus e táxi);
Garantia de que todas as linhas de ônibus funcionem 24 horas, mesmo que em menor número de veículos durante a madrugada;
Criação de zonas de redução de velocidade (30 Km/h) dentro da cidade de Salvador, garantindo um mínimo de segurança tanto para pedestres como para ciclistas;
Criação de zonas de pedágio para áreas urbanas que apresentam historicamente problemas de congestionamentos, como as do Centro de Salvador e região do Iguatemi conceito de Congestion Pricing);
Investimento na arborização massiva da cidade, de modo a criar corredores de sombra, com micro-clima mais agradável e convidativo aos pedestres, favorecendo o caminhar e/ou pedalar, tendo como referência o trecho do Corredor da Vitória. Para facilitar este processo sugerimos que os fios (poluentes visuais da cidade) passem a ser subterrâneos, a exemplo do que acontece no Rio de Janeiro e está acontecendo em Cachoeira);
Aproveitamento da via Tamburujy para implantação da via Atlântica como projeto alternativo que viabilize sua construção sem destruir o Parque do Vale Encantado e o Parque de Pituaçu, conforme projeto alternativo apresentado no COMAM (Conselho Municipal de Meio Ambiente).
Elaboração de plano de mobilidade urbana específica para bairros com alta concentração populacional, como Cajazeiras e Cidade Baixa;
Retomada e recuperação do que já foi implantado do projeto da via marítima;
Fazer amplo debate com a sociedade sobre todos os projetos na Baía de Todos os Santos;